segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010



Olá escuridão, minha velha amiga,
Eu vim para conversar com você novamente...
Por causa de uma visão que se aproxima suavemente,
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo...
E a visão que foi plantada em minha mente,
Ainda permanece...
Dentro do som do silêncio...

Em sonhos sem descanso eu caminhei só,
Em ruas estreitas de paralelepípedos,
Sob a áurea de uma lamparina da rua...
Virei minha gola para o frio e a umidade
Quando meus olhos foram esfaqueados pelo flash
De uma luz de néon,
Que rachou a noite...
E tocou o som do silêncio...

E na luz nua eu enxerguei
Dez mil pessoas talvez mais,
Pessoas conversando sem estar falando...
Pessoas ouvindo sem estar escutando...
Pessoas escrevendo canções,
Que vozes jamais compartilharam...
Ninguém desafiou!
Perturbar o som do silêncio...

"Tolos", digo eu, "vocês não sabem"
O silêncio como um câncer cresce
Ouçam as palavras que eu posso lhes ensinar,
Tomem meus braços que eu posso lhes estender,
Mas minhas palavras
Como silenciosas gotas de chuva caíram
E ecoaram no poço do silêncio...

E as pessoas se reverenciaram e rezaram,
Para o Deus de neon que elas criaram,
E um sinal faiscou o seu aviso,
Nas palavras que estavam se formando,
E o sinal disse
"As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E na entrada dos edifícios
E sussurraram no som do silêncio"...

Saudade amigos... Mas, não se preocupem, aos poucos
vou voltando... estou com alguns problemas pra por em
"resolvidos" então... aguardem tá?!
abraço! ^^x