Olá escuridão, minha velha amiga,
Eu vim para conversar com você novamente...
Por causa de uma visão que se aproxima suavemente,
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo...
E a visão que foi plantada em minha mente,
Ainda permanece...
Dentro do som do silêncio...
Em sonhos sem descanso eu caminhei só,
Em ruas estreitas de paralelepípedos,
Sob a áurea de uma lamparina da rua...
Virei minha gola para o frio e a umidade
Quando meus olhos foram esfaqueados pelo flash
De uma luz de néon,
Que rachou a noite...
E tocou o som do silêncio...
E na luz nua eu enxerguei
Dez mil pessoas talvez mais,
Pessoas conversando sem estar falando...
Pessoas ouvindo sem estar escutando...
Pessoas escrevendo canções,
Que vozes jamais compartilharam...
Ninguém desafiou!
Perturbar o som do silêncio...
"Tolos", digo eu, "vocês não sabem"
O silêncio como um câncer cresce
Ouçam as palavras que eu posso lhes ensinar,
Tomem meus braços que eu posso lhes estender,
Mas minhas palavras
Como silenciosas gotas de chuva caíram
E ecoaram no poço do silêncio...
E as pessoas se reverenciaram e rezaram,
Para o Deus de neon que elas criaram,
E um sinal faiscou o seu aviso,
Nas palavras que estavam se formando,
E o sinal disse
"As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E na entrada dos edifícios
E sussurraram no som do silêncio"...
Saudade amigos... Mas, não se preocupem, aos poucos
vou voltando... estou com alguns problemas pra por em
"resolvidos" então... aguardem tá?!
abraço! ^^x